Somos obrigados a admitir que todo objeto que julgamos como sendo belo é uma valoração subjetiva?
Filosofia da Arte ou Estética
Tema: gosto
Filósofo: Kant (1724 – 1804)
Obra: Crítica do Juízo (1790)
Biografia
Kant (1724 – 1804) foi um filósofo alemão, geralmente considerado como o último grande filósofo dos princípios da era moderna, indiscutivelmente um dos seus pensadores mais influentes.
Habilidade: ler de modo filosófico textos de diferentes estruturas e registros
Três estudantes de cinema embrenham-se nas matas do estado de Maryland para fazer um documentário sobre a lenda da bruxa de Blair e desaparecem misteriosamente. Um ano depois, uma sacola cheia de rolos de filmes e fitas de vídeo encontrada na mata. As imagens registradas pelo trio dão algumas pistas sobre seu macabro destino.
Senhor Ivan em 05/01/2012
-Com certeza um filme com bastante suspense!
-Mais deixou a desejar demais, um filme que tem um título empolgante, um daqueles que você fica muito curioso pra assistir, mais quando assiste se arrepende totalmente.
-Totalmente sem sentido.
-Não Assista...
Jac em 24/07/2011
Gostei, é terror e suspense indesvendavél, pode ser um filme de assassinato como de sobrenatural, isso fica no ar! Ele é amador pq é um grupo de amigos ou não onde todos se filmam, e o q é passado é a filmagem... mas da medo em quase todos momentos apavorante!! (sic)
williangc em 18/04/2011
Este filme odiei na verdade, sem emoção, sem terror, sem sustos, com um final sem graça, e uma mulher que fala o filme todo zuado. (sic)
Saraa em 14/02/2001
É um filme muito bem conseguido! as filmagens, causam o proprio terror no espectador. a historia, o som, o cenario... tudo muito bom!!é daqueles filmes que devia ser so para aperciadores de terror, nao para massas que procuram estar na cadeira do cinema sem fazer esforço para o perceber... a actriz faz um papel excelente! sem duvida veio revulocionar o mundo do terror cinematografico! poucos o entendem! (sic)
Felipe Figueiredo em 11/01/2001
Fui ao cinema para ver este filme. A única coisa que não encontrei foi uma bruxa. O filme não dá nem sequer nenhum susto, é chato e o pior de tudo, o elenco é ridículo. O final é de deixar você com raiva. Não sei como este filme pode ser tão elogiado. Podre!
Henrique Miura em 24/01/2001
Um filme assustador, que muita gente não teve a capacidade de entender. Quem foi ao cinema para sentir medo com certeza saiu satisfeito. O filme é uma obra-prima para um filme independente!
Fonte dos comentários: http://www.adorocinema.com/filmes/bruxa-de-blair/
Habilidade: ler textos filosóficos de modo significativo
Crítica do Juízo (1790)
Quem tem
consciência de que a satisfação produzida por um objeto está isenta de
interesse não pode fazer outra coisa além de considerar que esse objeto deve
conter um princípio de satisfação para todos. Com efeito, uma vez que a satisfação
não se baseia em alguma inclinação do sujeito (ou em algum outro interesse
refletido), mas, ao contrário, sentindo-se quem julga inteiramente livre em
relação à satisfação que atribui ao objeto, não pode extrair como princípio de
satisfação nenhuma condição de ordem pessoal, da qual seria o único a depender
como sujeito. Deve então considerar que a satisfação está baseada em alguma
coisa que também pode supor em qualquer outro. E, consequentemente, deve
acreditar que tem razão de atribuir, a cada um, uma satisfação semelhante.
Portanto falará do belo como se a beleza fosse uma estrutura do objeto e o
juízo fosse lógico (e constituísse um conhecimento deste através dos conceitos
do objeto), enquanto o juízo é apenas estético e contém apenas uma relação da
representação do objeto com o sujeito; é que o juízo estético nisso se
assemelha, todavia, ao juízo lógico, que se pode supor válido para cada um.
(...) Esse estado de um livre jogo das faculdades de conhecimento quando de uma representação, pela qual é dado um objeto, tem de poder ser universalmente comunicado; porque conhecimento como determinação do objeto com o qual devem concordar representações dadas (em qualquer objeto que seja) é o único modo-de-representação que vale para todos.
(...) Esse estado de um livre jogo das faculdades de conhecimento quando de uma representação, pela qual é dado um objeto, tem de poder ser universalmente comunicado; porque conhecimento como determinação do objeto com o qual devem concordar representações dadas (em qualquer objeto que seja) é o único modo-de-representação que vale para todos.
A
comunicabilidade universal subjetiva do modo-de-representação em um juízo-de-gosto, uma vez que deve
ocorrer sem pressupor um conceito determinado, não pode ser outra coisa que o
estado-da-mente no livre jogo da imaginação e do entendimento (na medida em que
concordam entre si, como é requerido para um conhecimento em geral), na medida
em que temos consciência de que esta proporção subjetiva apropriada para o
conhecimento em geral tem de valer igualmente para todos e, consequentemente,
ser universalmente comunicável, tanto quanto o é cada conhecimento determinado,
que sempre repousa sobre essa proporção como condição subjetiva.
Esse
julgamento meramente subjetivo (estético) do objeto, ou da representação pela
qual é dado, precede o prazer relativo a ele, e é o fundamento desse prazer
face à harmonia das faculdades-de-conhecimento; mas é somente sobre aquela
universalidade das condições subjetivas do julgamento do objeto que se funda
essa validade subjetiva universal da satisfação que vinculamos com a
representação do objeto que denominamos belo.
Dicionário Filosófico
Gosto – Na filosofia de Kant, o gosto é a “faculdade de julgar
o belo”. Quando ele fala em “juízo de gosto”, quer dizer duas coisas: a) “o
gosto é a faculdade de julgar um objeto ou um modo de representação, sem nenhum
interesse, por uma satisfação ou uma insatisfação”. “Chamamos de belo o objeto
de tal satisfação”; b) “pelo juízo do gosto (sobre o belo), atribuímos a cada
um a satisfação proporcionada por um objeto...”. “Poderíamos mesmo definir o
gosto pela faculdade de julgar aquilo que torna nosso sentimento, procedendo de
uma representação dada, universalmente comunicável, sem a mediação de um
conceito”.
Habilidade: elaborar por escrito o que foi apropriado de modo reflexivo
1 – O estado de um livre jogo das faculdades de
conhecimento quando de uma representação, pela qual é dado um objeto, tem de
poder ser um:
( ) Juízo Particular
( ) Juízo Universal
2 – A consciência de que esta proporção
subjetiva apropriada para o conhecimento em geral tem de valer igualmente para
todos, tanto quanto o é cada conhecimento determinado, que sempre repousa sobre
essa proporção como condição subjetiva tem de ser:
( ) Particularmente comunicável ( )
Universalmente comunicável
3 - Na Filosofia de Kant o que é o gosto?
4 - Quais são os dois modos quando Kant fala em juízo de gosto?
5 - No primeiro modo, em uma palavra, qual é o nome do objeto de
nossa satisfação estética?
6 - No segundo modo, como podemos fazer uma representação
(sem a mediação de um conceito) do nosso gosto estético? Comunique seu gosto estético conforme o exemplo abaixo:
Cascatinha & Inhana foi uma dupla sertaneja formada por Francisco dos Santos (Araraquara, 1919 - São José do Rio Preto, 1996) e Ana Eufrosina da Silva (Araras, 1923 - São Paulo, 1981). Marido e esposa, juntos formaram uma das principais duplas sertanejas do Brasil. Suas mais famosas músicas foram Índia (1952), Meu Primeiro Amor (1952) e Colcha de Retalhos (1959).
Cascatinha & Inhana "Meu Primeiro amor"
Cascatinha e Inhana receberam em 1951 e 1953 o Prêmio Roquette Pinto. Em 1954, receberam a medalha de ouro da revista "Equipe" e ganharam o slogan de "Os sabiás do sertão", devido aos recursos vocais e às agradáveis nuances desenvolvidos pela dupla.
(http://www.dicionariompb.com.br/cascatinha-e-inhana/dados-artisticos)
Fonte: www.boamusicaricardinho.com
O L. P. desta música atingiu vendagem “astronômica” superior a 2.500.000 cópias! Marco, na época, pois foi a primeira vez que um disco de Música Sertaneja atingiu tal vendagem. Um fato inusitado, diga-se de passagem, pois, nos anos 50, poucas pessoas tinham aparelhos fonográficos em casa. (...) A voz soprano de Inhana é considerada uma das vozes femininas mais perfeitas do Brasil. (...) O casal "terçava" as vozes como fazem as Duplas Caipiras, porém, a beleza em particular do timbre das duas vozes, aliada à facilidade com que Inhana conseguia "passear pelas notas agudas", mais a sofisticação da "segunda voz" do Cascatinha e os arranjos instrumentais bem elaborados deram a Cascatinha e Inhana uma "liberdade incomum" para escolha do repertório, por sinal, um dos mais bem escolhidos, não só na música caipira, mas na boa música brasileira, de um modo geral. A dupla ainda recebeu seis Discos de Ouro.
Texto: Sandra Cristina PeripatoFonte: www.boamusicaricardinho.com
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